Guilherme

As pessoas julgam quando o autista utiliza seu direito ao preferencial.

Hoje, a história do Populus Lucis será narrada pelas palavras da tia do Guilherme, Ivone.

"O Guilherme é meu sobrinho e tenho a guarda dele desde os 2 anos. Sempre procuro estudar e me informar para conseguir entender as particularidades dele. Ele tem TEA, TDAH e deficiência intelectual, o que é um desafio para nós dois, já que o Guilherme já está na adolescência e, além dos transtornos, também enfrenta a adolescência como qualquer outra criança. Eu tenho que aprender a lidar com os sentimentos dele.

Na escola, que é o primeiro local que a criança frequenta e onde tem contato com outras crianças, a inclusão é zero. As crianças com deficiência vão somente para cumprir o protocolo. Terapias ele só tem acesso por causa do convênio, pois no SUS não há esse tipo de acesso.

As pessoas, por sua vez, precisam julgar menos e estudar mais. Por exemplo, nos ônibus, é muito comum julgamentos quando usamos o assento preferencial que é um direito dele. As pessoas não respeitam por acharem que ele não tem cara de deficiente. É preciso se colocar no lugar do próximo." (Ivone - Tia/mãe do Guilherme)

O autismo não tem cara, e precisamos parar de julgar pelas aparências. Só quem vive a luta sabe o que é.

Você que chegou até aqui, o Populus Lucis é a voz da família. Aqui, nós queremos mudar a sua visão sobre inclusão social. Então, não se esqueça de clicar no coração que aparece nas fotos para curtir.