Populus Lucis
Clinica Speranza - Diadema - SP
Kalil
O Projeto Populus Lucis tem a honra de apresentar hoje a história de Kalil, contada com muito amor pela sua mãe, Karyn. Uma narrativa emocionante e repleta de aprendizados valiosos.
"Sou Karyn, mãe de Kalil, um garotinho de 4 anos, e Kauê, meu filho mais velho, com 15 anos.
Recebemos o diagnóstico de Kalil em julho do ano passado, e foi um período bastante desafiador. Como sou professora, já tinha um olhar atento para isso e suspeitava que ele fosse autista, mas ter o diagnóstico oficial é muito dificil, pois é algo que não podemos mudar. No entanto, Kalil veio para me ensinar, e isso não tem preço.
Kalil é uma verdadeira fonte de luz. Ele é doce, cheio de energia, brincalhão e extremamente carinhoso. Ele se sente seguro e acolhido perto de seu irmão mais velho, que o protege e cuida dele.
Em casa, Kalil se sente confortável, mas ainda enfrentamos desafios ao sair às ruas. No entanto, as terapias têm sido muito importantes e auxiliado bastante nesse processo. Ele é apaixonado pelo psicólogo Gabriel, aqui da Clínica Speranza. Foi com ele que aprendeu a fazer bolhas de sabão, algo que adora e até dorme com o brinquedo.
Meus sonhos para Kalil é um futuro com mais igualdade e respeito, onde ele possa se socializar plenamente. Desejo que as pessoas possam enxergá-lo com os mesmos olhos que eu, mesmo sabendo que o preconceito ainda está muito presente.
As pessoas precisam se colocar no lugar umas das outras, pensar que poderia ser seu próprio filho, marido, pai, pois eles crescem, autistas crescem. A sociedade ainda tem dificuldade em aceitar até mesmo pessoas consideradas "típicas", imagine aquelas que são consideradas "atípicas". É importante não apenas ter empatia, mas também compaixão, colocar-se no lugar do outro.
Kalil é um verdadeiro professor. Ele veio para ensinar toda a família, mudar nosso olhar e nos mostrar que uma criança não é apenas um diagnóstico. Aprendo muito com ele e agradeço todos os dias a Deus por tê-lo em minha vida." - Karyn, mãe do Kalil
Uma criança não pode ser limitada por um laudo médico.
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